Blog do Homero
Rock Brasileiro e Poesia Autoral por Homero Coelho
sexta-feira, 1 de agosto de 2025
049
É primavera e nada mudou
Tudo mudou porque é primavera
Assim é o meu jogo de tédio e quimera
048
Quantas feridas eu arranjei
Quantos espinhos no coração
Que venham as flores de algodão
047
Lá embaixo, naquele vale
São casinhas na imensidão
Até parecem o meu coração
046
Em cada lugar há uma flor
Em busca de um sol pra se esquentar
Que não fique flor sem um sol pra amar
045
Eu tenho medo de tempestade
De vampiro e mula sem cabeça
Faço versos pra que não aconteça
044
A cordura vai chegando
O sol no céu vai se escondendo
As flores passam, outras vão nascendo
043
Eu quero um dia calmo de chuva
De sopro leve, de alva fresca e suave
Quero água doce que venha e me lave
042
Por toda a vida adorei uma flor
Por necessidade, enfim, de adorar
Mas não era amor, era só meu penar
041
Cores quentes da primavera
A luz se iguala por ambos os lados
O tempo é das flores e amores rimados
040
Eu hoje morri em um tom figurado
Como se as flores, por dentro, murchassem
Não soube das rosas que me aliviassem
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