O espaço geográfico de uma pequena sala
Abrange, agora, a minha existência
Descabida, tola, santa múmia que exala
Uma inacreditável prepotência
O branco ilegível da fria sonolência
Que vivo com o livre afinco do que cala
E acolhe a inevitável existência
Percebo não ser nada daquilo que eu penso
Com tanta presunçosa insistência
Que chego a pensar que sou pretenso
A esquecer as afiadas regras do bom senso
Por algo que me valha a inocência
E o apego pela vida, que me é imenso
Nenhum comentário:
Postar um comentário