Alguma tristeza profunda
De ser um irmão, um amigo
Da morte que o circunda
A morte que a ele inunda
Que vem a ser como abrigo
Da vida em que se afunda
Que não, ao poeta, uma cura
Que não, ao poeta, a alegria
Que o afugente da poesia
Antes, que o valha a entropia
Antes, que reste a amargura
Da morte, venha a doçura
Nenhum comentário:
Postar um comentário