Quanto de vida é morta quando deito
Quanto de céu vai cinza sem saber
Sou como o rio afastado do seu leito
Sou como o ar rarefeito a carcomer
Quanto de dia é noite a se perder
Sou como o cio não atado, desafeito
Sou como o ar liquefeito a escorrer
Quanto de luz ainda mora no escuro
Quanto de escuro é só luz que faleceu
Quanto de agora que ainda é futuro
Ou foi passado que até nem se viveu
Quanto de mim que ainda soa impuro
Quanto de impuro que soa como eu
Nenhum comentário:
Postar um comentário