Eu agora morro de amores perdidos
Por cada mulher que eu conheci
E que me perdoem seus ditos maridos
Pois que primeiro fui eu quem as vi
Em que se abriam, flores, à vida
Deixando escoar uns aromas ao vento
E afáveis sorrisos de bocas queridas
Ai, santo martírio o meu peito adotou
Das musas passadas, lindas meninas
Por quais suspirei e sonhei e vivi
Ai, pena que o tempo cruel se passou
E as moças meninas, ninas passadas
Viraram amores que hoje eu perdi
Um comentário:
Lindos versos, meu amigo! Adorei o ritmo, a cadência e a estilística.
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