Eu sinto um embrulho no estômago
No meu frio vômito, as moscas inválidas
Todas perfiladas, o íntimo sôfrego
Vão saboreando, as malditas esquálidas
É a fome, o conceito e as raras hemácias
O pó do meu peito, velho e trôpego
Que anseia, inocente, as honras márcias
Que as honras venham só desta vez
Que a morte me gele os dentes e os pés
Como gela a água, do navio, ao convés
Que a paz aconchegue tipo um viés
De intrincadas batalhas calando, talvez
Os tolos receios que me acanham a tez
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